O que são suplementos alimentares e por que surgiram?
O Primeiro Suplemento da História
No século XVII, mais precisamente em 1696, surgiu um dos mais antigos suplementos conhecidos: o “Haarlem oil”. Criado por Claes Tilly, esse elixir era uma mistura de enxofre, óleo de terebintina e ervas. Vendido inicialmente na cidade de Haarlem, na Holanda, prometia ser um remédio universal, utilizado para tratar desde infecções urinárias até problemas respiratórios — tanto em humanos quanto em cavalos.
Já no século XVIII, ganhou popularidade o óleo de fígado de bacalhau (cod liver oil), fabricado a partir do fígado do peixe. Esse produto foi um dos primeiros suplementos a ser consumido com o objetivo de prevenir deficiência nutricional — especialmente por fornecer vitaminas A e D — em uma forma concentrada e prática . Por volta do século XVIII e acelerando no XIX, esse óleo foi distribuído como suplemento eficaz, propagado mais tarde na era moderna como uma forma de fortalecer ossos e visão.
Com o
avanço da descoberta das vitaminas entre finais do século XIX e início
do século XX, o suplemento evoluiu de produtos naturais para formas isoladas e
sintéticas. O termo “vitamins” surgiu em 1912 com Casimir Funk e, em
1913, o óleo de fígado de bacalhau se destacou como fonte de vitamina A . Em
seguida, outras vitaminas foram isoladas ao longo dos anos 1920: B1, B2, C, D,
E e K. Assim, o óleo de fígado de
bacalhau levou à mudança de suplementos caseiros para produtos padronizados e
rotineiramente consumidos.
Resumindo de forma clara:
- 1696 – Surge o Haarlem oil,
um remédio popular à base de ervas, enxofre e óleo de terebintina,
fabricado em Haarlem (Holanda), considerado o primeiro suplemento
conhecido.
- Século XVIII – O óleo de fígado de
bacalhau torna-se um dos primeiros suplementos com foco nutricional,
contém vitaminas A e D .
- Início do século XX – Vitaminas são isoladas e sintetizadas, inflando a popularidade dos suplementos padronizados.
Esse
panorama revela uma jornada fascinante: de elixires populares a suplementos
nutricionais científicos. Cada etapa reflete o entendimento crescente sobre
nutrição e a busca humana por saúde otimizada.
- História do óleo de Haarlem – Haarlem oil - Wikipedia
- Óleo de fígado de bacalhau como
suplemento – Óleo de fígado de bacalhau – Wikipédia, a enciclopédia livre
- Linha do tempo das vitaminas
– Vitamina –
Wikipédia, a enciclopédia livre
- Science history - Packed Full of Questions | Science History Institute
A Era da Musculação e o Boom do Whey Protein
Como os suplementos se popularizou.
A história dos suplementos alimentares ganha um novo ritmo quando chegamos ao século XX, uma era de descobertas científicas aceleradas. O avanço da química e da biologia permitiu não apenas entender melhor as funções dos micronutrientes no organismo, mas também isolar, sintetizar e produzir em larga escala vitaminas que antes só estavam disponíveis em fontes alimentares. Foi nesse momento que os suplementos deixaram de ser preparados naturais, como o óleo de fígado de bacalhau, para se tornarem produtos farmacêuticos — com cápsulas, tabletes e pós ganhando espaço nas farmácias e consultórios. A primeira vitamina a ser isolada foi a vitamina B1 (tiamina), em 1926, combatendo o beribéri. Logo após, vieram a vitamina C, usada para tratar escorbuto, e a D, essencial para combater o raquitismo. Essas deficiências eram comuns em diversas populações, especialmente durante guerras e períodos de pobreza, e os suplementos surgiram como uma solução eficaz, prática e acessível.
Com a
Segunda Guerra Mundial, a produção de suplementos alimentares foi impulsionada
em escala industrial. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, começou a
fornecer multivitamínicos aos soldados para garantir que mantivessem
desempenho físico e imunidade mesmo sob condições extremas. Essa estratégia
consolidou a ideia de que suplementos não eram apenas uma necessidade para
doentes, mas também um reforço para pessoas saudáveis. Ao final da guerra,
empresas farmacêuticas perceberam o potencial comercial desses produtos,
expandindo a oferta para a população civil. Nascia, assim, o mercado de
suplementos nutricionais modernos, com marcas começando a investir pesado
em publicidade, embalagem e formulações cada vez mais específicas: vitaminas
para crianças, mulheres grávidas, idosos e até atletas. Os anos 1950 e 1960
foram um marco nesse crescimento, quando os suplementos passaram a fazer parte
da rotina da classe média ocidental.
A partir
da década de 1970, surge um novo protagonista no cenário dos suplementos: o culturismo
e o fisiculturismo. Impulsionado pela popularidade de figuras como Arnold
Schwarzenegger, o uso de proteínas em pó, aminoácidos, creatina e outros
suplementos voltados para hipertrofia muscular explodiu. Empresas como
Weider e GNC dominaram o mercado e começaram a associar seus produtos a um
estilo de vida fitness, moldando a percepção de que o suplemento não era só
para tratar doenças, mas sim para melhorar performance, estética e bem-estar.
Esse movimento foi tão forte que criou uma indústria paralela de academias,
revistas, eventos e comunidades, especialmente nos Estados Unidos e depois no
Brasil, onde o culto ao corpo ganhou forte adesão a partir dos anos 90. Nascia
o conceito moderno do suplemento como ferramenta de autoaperfeiçoamento,
uma ideia que permanece viva até hoje.
Fontes e
links:
- História dos suplementos
vitamínicos: https://en.wikipedia.org/wiki/Vitamin
- História dos suplementos no
fisiculturismo: https://en.wikipedia.org/wiki/Bodybuilding_supplement
- História da vitamina B1: https://en.wikipedia.org/wiki/Vitamin_B1
- Origem dos multivitamínicos:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19263912/
A Explosão Global dos Multivitamínicos
A mudança dos consumidores sobre os suplementos, e o marketing digital.
A partir dos anos 2000, entramos em uma nova fase no universo dos suplementos: a era da conscientização sobre saúde, sustentabilidade e naturalidade. Impulsionado por movimentos como o veganismo, o vegetarianismo, o “clean eating” e o retorno à alimentação orgânica, o mercado de suplementos começou a mudar sua narrativa. Já não bastava ser eficiente — os consumidores agora exigiam produtos mais naturais, sem aditivos químicos, corantes artificiais ou substâncias com nomes complicados. Nasce aí o conceito de “clean label”, uma tendência global que valoriza suplementos com ingredientes simples, reconhecíveis, e muitas vezes derivados de alimentos reais. Marcas passaram a destacar o uso de vitaminas extraídas de frutas, legumes e algas, além de eliminar substâncias alergênicas como glúten, lactose e soja. O foco também se voltou para a biodisponibilidade, ou seja, o quanto de um nutriente o corpo realmente absorve, o que estimulou o desenvolvimento de fórmulas mais eficazes, com cápsulas de liberação controlada, lipossomais ou combinadas com enzimas.
Ao mesmo
tempo, o avanço da internet e das redes sociais transformou os
suplementos em uma febre mundial. Influenciadores fitness, youtubers de
nutrição e atletas patrocinados começaram a mostrar seu “stack” de suplementos
em vídeos, stories e lives — estimulando um consumo massivo e aspiracional.
Plataformas como Instagram, YouTube e TikTok mudaram completamente a forma como
as pessoas descobrem e escolhem suplementos. A palavra do nutricionista ainda
era importante, mas agora o público também seguia dicas de “fit girls”,
“marombeiros” e até celebridades que indicavam proteínas vegetais, colágeno hidrolisado,
ômega 3, vitamina D, magnésio treonato e blends de superfoods. Com isso, o
suplemento deixou de ser apenas um produto funcional e virou um símbolo de
estilo de vida saudável e autocuidado. Além disso, o e-commerce facilitou o
acesso a marcas internacionais e fórmulas inovadoras, criando uma verdadeira
explosão de diversidade nas prateleiras digitais.
O Brasil,
em particular, se destacou nesse cenário. Somos hoje um dos maiores mercados
consumidores de suplementos da América Latina, e a tendência é de
crescimento contínuo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de
Alimentos para Fins Especiais (ABIAD), cerca de 59% dos brasileiros consomem
suplementos alimentares com regularidade. E mais: 80% deles o fazem sem
prescrição médica, confiando em amigos, influenciadores ou pesquisas pessoais.
Essa estatística levanta alertas, mas também mostra o quanto os suplementos se
tornaram parte do cotidiano do brasileiro. Entre os mais populares estão o whey
protein, vitamina D, multivitamínicos, colágeno e creatina.
Há também uma crescente procura por suplementos naturais como cúrcuma,
spirulina, própolis e compostos com cogumelos funcionais como reishi e
cordyceps, mostrando que a busca pela saúde e bem-estar vai além da academia —
ela se estende ao corpo, à mente e até à espiritualidade.
Fontes e
links:
- Suplementos e tendências
clean label: https://www.nutritionaloutlook.com/view/clean-label-vitamins-and-supplements
- Uso de suplementos no Brasil
– ABIAD: https://abiad.org.br/wp-content/uploads/2021/12/Pesquisa-Consumo-de-Suplementos-Alimentares_ABIAD-2021.pdf
- Influência das redes sociais
nos suplementos: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7522711/
- Crescimento do e-commerce de
suplementos: https://www.statista.com/outlook/hmo/vitamins-minerals/brazil
O Futuro dos Suplementos: Personalização e Tecnologia
DNA, inteligência artificial, microbioma e nanotecnologia a serviço da nutrição.
Agora que
chegamos ao presente, é hora de olhar para o futuro dos suplementos
alimentares — e acredite, ele parece saído de um filme de ficção
científica. Estamos entrando na era dos suplementos personalizados,
baseados na genética, no microbioma e até nos ritmos circadianos do indivíduo.
Sim, a ciência já começou a formular suplementos customizados para cada
pessoa, com base em exames de DNA, testes de saliva e análises da flora
intestinal. Empresas de biotecnologia como a Nutrigenomix, DNAfit, Rootine e
Viome estão liderando essa transformação, oferecendo kits onde você envia uma
amostra e recebe uma recomendação detalhada de quais nutrientes seu corpo
realmente precisa. Isso evita o desperdício, reduz riscos de excessos e promove
um equilíbrio mais eficaz. Essa abordagem também revela o que muitos médicos já
alertavam: suplemento não é bala, e o excesso pode causar danos sérios,
como sobrecarga hepática, intoxicação por vitaminas lipossolúveis ou até
interferência em medicamentos.
Além da
personalização genética, a tecnologia está investindo pesado na eficiência e
absorção dos nutrientes. Suplementos encapsulados com nanotecnologia
prometem entregar o ativo diretamente nas células, com menos perda no processo
digestivo. A liberação prolongada, a combinação com prebióticos e
enzimas, e o uso de veículos como lipossomas (pequenas bolhas de
gordura) estão revolucionando a forma como o corpo recebe e utiliza os
compostos. Outro avanço é o uso de inteligência artificial para prever
deficiências nutricionais, combinando histórico alimentar, exames
laboratoriais e até estilo de vida. Softwares como Nutrisoft, Nutrigeni e
HealthifyMe estão fazendo isso em tempo real, conectando dados pessoais com
bancos globais de nutrição. É o nascimento da nutrição 4.0, onde o
suplemento é apenas uma peça de um ecossistema completo de autocuidado
inteligente.
Mas nem
tudo são flores. O crescimento descontrolado do mercado de suplementos também
levanta preocupações sérias. A falta de regulamentação clara,
especialmente no ambiente digital, permite que produtos falsificados, vencidos
ou com dosagens perigosas circulem livremente. No Brasil, a ANVISA é
responsável por regulamentar os suplementos alimentares, mas a legislação ainda
está em fase de adaptação ao ritmo acelerado do mercado. Em 2018, houve um
marco regulatório importante com a RDC nº 243/2018, que criou a categoria
“Suplemento Alimentar” — unificando produtos antes classificados de forma
confusa como alimentos funcionais, novos alimentos ou produtos para atletas.
Essa mudança trouxe mais transparência, mas ainda há muita informalidade e
marketing abusivo em redes sociais e e-commerces. Consumidores precisam
ficar atentos à comprovação científica, procedência da marca, registro
na ANVISA e composição real do produto.
Fontes e
links:
- Personalização genética em
suplementos: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7045463/
- Nanotecnologia e lipossomas
em nutrição: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0753332220303145
- Inteligência artificial em
nutrição: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnut.2021.689399/full
- Regulamentação da ANVISA
(RDC 243/2018): https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/37036285/do1-2018-07-27-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-243-de-26-de-julho-de-2018-37036245
Os Maiores Erros ao Usar Suplementos
Doses perigosas, combinações erradas e o risco dos produtos piratas.
Para
encerrar essa jornada histórica e científica sobre suplementos alimentares,
vamos abordar um dos pontos mais importantes — e muitas vezes ignorado: os
erros mais comuns cometidos por quem consome suplementos sem orientação
profissional. Embora pareça inofensivo tomar uma cápsula de vitamina C ou
um comprimido de ômega-3, o uso indiscriminado desses produtos pode trazer mais
malefícios do que benefícios. Um dos principais equívocos é o excesso de
suplementação, acreditando que “quanto mais, melhor”. Isso é um mito
perigoso. Vitaminas lipossolúveis, como A, D, E e K, por exemplo, se
acumulam no fígado e no tecido adiposo, podendo causar toxicidade. Doses
elevadas de vitamina D, por exemplo, podem provocar cálculos renais e
calcificação de tecidos moles. Outro erro comum é misturar muitos
suplementos diferentes sem considerar as interações entre eles. Zinco,
ferro e cálcio competem entre si pela absorção, e tomá-los juntos pode anular
seus efeitos. A suplementação só é eficiente quando feita com estratégia,
personalização e acompanhamento.
Outro
problema crescente é a confiança cega em produtos vendidos nas redes sociais,
especialmente aqueles promovidos por influenciadores ou perfis fitness. Muitos
suplementos vendidos em plataformas como Instagram, TikTok ou marketplaces
(como Mercado Livre e Shopee) não têm registro na ANVISA, usam nomes
fantasiosos, rotulagem enganosa e até ingredientes proibidos. Existem casos
documentados de suplementos contendo estimulantes não declarados, anabolizantes
camuflados ou substâncias psicotrópicas que causaram efeitos
colaterais sérios, incluindo hospitalizações. Há também o perigo das “fórmulas
mágicas” prometendo emagrecimento rápido, crescimento muscular acelerado ou
rejuvenescimento instantâneo — todas estratégias de marketing sem base
científica. Além disso, mesmo suplementos com bons ingredientes podem ter qualidade
inferior se forem mal armazenados, mal encapsulados ou contaminados. O
consumidor, muitas vezes, nem percebe que está sendo enganado porque os efeitos
são sutis ou demoram a se manifestar.
Para se
proteger, é essencial adotar critérios técnicos na hora de escolher um
suplemento. O primeiro passo é verificar se o produto tem registro ou
notificação na ANVISA — isso pode ser feito pelo site oficial da agência. O
rótulo deve estar completo, com informações sobre composição, dosagens, prazo
de validade, lote e fabricante. Prefira marcas conhecidas e com transparência
de origem dos ingredientes, como vitaminas derivadas de alimentos reais ou
proteínas com certificações de pureza. Outro ponto importante é procurar opiniões
de especialistas — médicos, nutricionistas, farmacêuticos — e não apenas
influenciadores. Hoje já existem aplicativos como Desrotulando, que
ajudam o consumidor a escanear e entender o que há por trás das promessas do
produto. E claro, não se auto-suplementar: mesmo que pareça algo
simples, um exame de sangue ou uma anamnese nutricional pode revelar
deficiências específicas que exigem cuidados individualizados.
Fontes e
links:
- Toxicidade de suplementos: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5550071/
- Interações entre nutrientes:
https://ods.od.nih.gov/factsheets/HealthProfessional/
- Suplementos perigosos no
mercado informal: https://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2007/210907.htm
- Aplicativo Desrotulando: https://www.desrotulando.com/
- Boas práticas na escolha de
suplementos: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0899900720300934
Suplementar com Consciência
A união entre tradição alimentar e ciência moderna para viver melhor.
Finalizando
toda essa trajetória fascinante, o que aprendemos é que os suplementos
alimentares não surgiram de modismo, mas de necessidades reais — e foram se
transformando conforme a ciência, o mercado e o comportamento humano evoluíram.
Do simples óleo de fígado de bacalhau, usado para combater o raquitismo
infantil, até os atuais complexos nutrigenômicos personalizados, essa
indústria percorreu um caminho repleto de descobertas, inovações e também
controvérsias. Hoje, o suplemento é parte de um ecossistema que mistura saúde,
estética, longevidade, performance, e também consumo — o que exige consciência
crítica e responsabilidade. Ao mesmo tempo em que pode prevenir
deficiências nutricionais e potencializar resultados em dietas e treinos, o
suplemento mal utilizado pode causar danos reais. Por isso, entender sua
origem, sua função e seus riscos é mais importante do que seguir tendências.
Afinal, nem todo corpo precisa da mesma dose, nem toda promessa corresponde ao
que a ciência realmente comprova.
O futuro
dos suplementos está cada vez mais tecnológico, mas a base permanece a mesma: a
nutrição deve ser a prioridade, e os suplementos, um suporte complementar,
nunca substitutos de uma alimentação equilibrada. A melhor abordagem é sempre
individualizada, com apoio de exames e profissionais qualificados. É preciso
lembrar que não existe pílula milagrosa para o estilo de vida: disciplina,
constância e bons hábitos seguem sendo os pilares da saúde verdadeira. O
Brasil, com sua riqueza de biodiversidade e cultura alimentar, tem tudo para
ser um dos líderes em suplementação natural e funcional, valorizando
ingredientes nativos como açaí, guaraná, própolis verde, camu-camu e muitos
outros. O equilíbrio está em unir a tradição alimentar com a ciência moderna,
respeitando o corpo e suas necessidades reais. E mais importante: que esse
conhecimento não sirva apenas para vender produtos, mas para educar,
prevenir doenças e empoderar as pessoas a cuidarem de si mesmas com
inteligência e autonomia.
Fontes e
links finais:
- Primeiros registros de
suplementos: https://en.wikipedia.org/wiki/Cod_liver_oil
- Suplementos vitamínicos: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5550071/
- Personalização genética de
suplementos: https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/fnut.2021.689399/full
- Dados da ABIAD sobre
suplementos no Brasil: https://abiad.org.br/wp-content/uploads/2021/12/Pesquisa-Consumo-de-Suplementos-Alimentares_ABIAD-2021.pdf
- RDC 243/2018 (ANVISA): https://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/37036285/do1-2018-07-27-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-243-de-26-de-julho-de-2018-37036245
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