Você sabia que o maracujá tem propriedades calmantes e está presente em muitos suplementos naturais para ansiedade?
O poder oculto do maracujá que a maioria das pessoas ignora
Quando se fala em maracujá, o que vem à mente geralmente é aquele suco refrescante nos dias quentes ou uma sobremesa tropical deliciosa. Mas por trás desse sabor único, existe um verdadeiro tesouro fitoterápico: o maracujá – especialmente em sua forma medicinal, conhecida como Passiflora incarnata – é usado há séculos como calmante natural.
Como o maracujá atua no cérebro e por que ele tem efeito calmante?
Os efeitos calmantes do maracujá são cientificamente atribuídos à presença de flavonoides e alcaloides, substâncias que promovem um aumento da atividade do GABA (ácido gama-aminobutírico), um neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central. Em outras palavras: quando o GABA está ativo, o cérebro “desacelera”, a mente relaxa e os sinais de ansiedade tendem a diminuir. O maracujá age de forma muito parecida com certos medicamentos ansiolíticos, mas sem os efeitos colaterais pesados e o risco de dependência. Por isso, ele tem sido amplamente estudado por neurocientistas, psicofarmacologistas e fitoterapeutas. A Passiflora incarnata, por exemplo, já mostrou eficácia em testes clínicos comparada ao oxazepam, um ansiolítico comum. Ainda mais interessante é o fato de que, mesmo com essa potência, o maracujá não afeta a cognição ou a memória, o que o torna ideal para estudantes, profissionais em ambientes estressantes e até para idosos.
O que diz a ciência sobre a eficácia do maracujá contra a ansiedade?
Vários estudos clínicos e revisões sistemáticas foram conduzidos ao longo dos últimos anos para entender melhor o alcance dos efeitos ansiolíticos da Passiflora incarnata. Um estudo publicado no Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics revelou que pacientes que usaram extrato de maracujá por sete dias antes de procedimentos odontológicos apresentaram menor nível de ansiedade sem alterações cognitivas. Já uma revisão publicada em 2022 no Journal of Ethnopharmacology analisou mais de nove ensaios clínicos com diferentes populações e chegou à conclusão de que o maracujá teve resultados positivos em casos de ansiedade generalizada, ansiedade situacional (como antes de cirurgias ou provas) e distúrbios do sono associados à agitação. Importante destacar que esses efeitos foram observados principalmente com o uso padronizado de extratos da planta – ou seja, produtos que seguem concentrações seguras e eficazes. Isso confirma o motivo pelo qual tantos suplementos naturais de farmácia utilizam maracujá como ingrediente ativo.
Suplementos naturais com maracujá: moda passageira ou ciência funcional?
Se você já entrou em uma farmácia natural ou loja de produtos fitoterápicos, com certeza encontrou cápsulas, tinturas ou chás contendo maracujá. Isso não é marketing vazio – é ciência funcional em prática. Muitos desses produtos combinam a Passiflora incarnata com outras ervas calmantes, como valeriana, camomila e melissa, criando um sinergismo entre os compostos bioativos. Suplementos com maracujá são indicados, principalmente, para quadros leves a moderados de ansiedade, agitação noturna e tensão muscular causada por estresse. Além disso, são uma opção mais acessível e segura para quem deseja fugir dos efeitos adversos dos medicamentos tradicionais. Claro que, como qualquer suplemento, o uso deve ser acompanhado por um profissional da saúde, especialmente se a pessoa já utiliza outros medicamentos.
Essa é uma dúvida comum. O suco de maracujá, feito do fruto, até tem um leve efeito relaxante, principalmente por conter carboidratos simples e compostos que promovem conforto digestivo – o que indiretamente pode acalmar. No entanto, a verdadeira potência terapêutica está nas folhas e flores da planta. É nelas que se encontram concentrações elevadas de flavonoides, alcaloides e compostos como a vitexina, que interagem com o sistema nervoso central. Isso explica por que suplementos de farmácia utilizam extratos secos das partes aéreas da Passiflora incarnata, e não do fruto. Ainda assim, isso não significa que tomar suco de maracujá seja inútil: o efeito calmante é mais sutil, mas pode ser complementado com práticas como meditação e aromaterapia.
O maracujá é seguro? E quais são os cuidados no uso?
Embora o maracujá e seus extratos sejam considerados seguros para a maioria das pessoas, é fundamental entender que “natural” não é sinônimo de “livre de efeitos colaterais”. O uso contínuo, em altas doses, ou em combinação com medicamentos ansiolíticos, antidepressivos ou anticonvulsivantes pode causar sonolência excessiva, tontura ou interação medicamentosa. Pessoas com pressão baixa, gestantes e lactantes também devem consultar um profissional antes de usar suplementos com maracujá. Outro cuidado importante é verificar se o produto contém Passiflora incarnata de forma padronizada e registrada na Anvisa – o que garante que a dosagem está adequada e segura.
Fontes e Leitura Complementar:
- Passionflower for Anxiety: Effectiveness and Safety (NIH)
- Passiflora Incarnata in Neuropsychiatric Disorders - Review Article (PubMed)
- Mayo Clinic - Herbal Treatments for Anxiety
- National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH)
- Anxiety-reducing effects of Passiflora incarnata: A systematic review (Journal of Ethnopharmacology)
Conheça mais sobre o maracujá e seus benefícios nutricionais.
Como preparar um chá de maracujá com efeito
calmante real?
Apesar de ser comum o uso das folhas secas de maracujá em forma de chá, muita gente não sabe como preparar corretamente para extrair ao máximo os compostos calmantes. O segredo está no tempo de infusão e na proporção entre água e planta. Para um efeito terapêutico, o ideal é usar de 1 a 2 colheres de sopa de folhas secas de Passiflora incarnata para cada 250 ml de água fervente.
Suplemento natural de maracujá: o que observar
antes de comprar?
O mercado
de suplementos naturais cresceu muito nos últimos anos e, junto com essa
expansão, aumentaram também os produtos de qualidade duvidosa. Por isso, na
hora de escolher um suplemento de maracujá, é fundamental observar três pontos
principais: a composição, a padronização e a procedência. Dê preferência a
produtos que informem claramente a presença de Passiflora incarnata, com
quantidade em miligramas por cápsula e, se possível, com selo de qualidade da
Anvisa ou certificações fitoterápicas. Suplementos que misturam outras ervas
podem ser vantajosos se houver sinergia, mas devem ter todas as substâncias
descritas no rótulo. Outra dica importante: desconfie de produtos que prometem
efeitos milagrosos imediatos ou que não informam a origem do extrato. Prefira
marcas reconhecidas no setor de fitoterapia, e, em caso de dúvida, converse com
um profissional de saúde especializado, como um fitoterapeuta ou farmacêutico
de manipulação. Lembre-se de que a regularidade do uso é o que promove os
melhores efeitos — e não a quantidade ou a rapidez.
Outras plantas que atuam junto com o maracujá para
combater a ansiedade
A
natureza é sábia, e o maracujá não precisa agir sozinho. Há várias plantas que,
combinadas com ele, potencializam os efeitos calmantes sem agredir o organismo.
Uma das mais conhecidas é a valeriana (Valeriana officinalis), que
possui ação sedativa leve e é ideal para casos de insônia ou agitação mental
noturna. Outra aliada é a melissa (Melissa officinalis), também chamada
de erva-cidreira, que ajuda a regular o humor e o sono. A camomila (Matricaria
chamomilla) é perfeita para quadros leves de ansiedade, principalmente
quando há sintomas gastrointestinais envolvidos, como má digestão por estresse.
O interessante dessas combinações é que elas permitem criar fórmulas
personalizadas para diferentes perfis: uma pessoa que sofre de ansiedade com
taquicardia pode se beneficiar de uma fórmula com maracujá e melissa; já alguém
com insônia profunda pode ter mais efeito com maracujá e valeriana. Essa lógica
é amplamente utilizada por fitoterapeutas e mostra como o uso de plantas pode
ser flexível, eficaz e individualizado.
No uso
tradicional, o maracujá era utilizado principalmente em infusões feitas por
raizeiros, benzedeiras e curandeiros. A sabedoria popular reconhecia os efeitos
calmantes da planta muito antes da ciência comprovar suas propriedades. As
folhas eram colhidas frescas e utilizadas em chás noturnos, enquanto o fruto
era servido para crianças agitadas como um lanche reconfortante. Com o tempo, a
fitoterapia moderna passou a estudar esses efeitos, isolando compostos e
padronizando extratos. Hoje, temos cápsulas de maracujá que entregam uma dosagem
exata de princípios ativos, facilitando o controle e o acompanhamento de quem
usa. Apesar disso, o uso tradicional ainda tem seu valor: muitas famílias
brasileiras seguem preparando chás caseiros, principalmente em regiões
interioranas, e continuam relatando resultados positivos. O que mudou, na
verdade, foi a forma de acesso e o entendimento da planta. Se antes era tudo
empírico, hoje é baseado em evidências. E isso só reforça a sabedoria dos povos
que já confiavam no poder dessa fruta.
Receitas calmantes com maracujá: sucos e
combinações naturais para relaxar
Nem todo
mundo gosta de tomar cápsulas ou chás. Para essas pessoas, os sucos calmantes
de maracujá são uma excelente alternativa — especialmente quando combinados com
outras frutas e ervas que possuem propriedades similares. Uma receita simples e
eficaz é o suco de maracujá com camomila e limão. Basta bater no
liquidificador a polpa de um maracujá grande com uma xícara de chá de camomila
já pronto (frio), o suco de meio limão e, se quiser, um pouco de mel puro. Essa
combinação tem ação relaxante, ajuda na digestão e ainda melhora o humor. Outra
receita bastante eficiente é o smoothie noturno de maracujá e banana,
que une o efeito calmante do maracujá com o triptofano da banana — um aminoácido
que estimula a produção de serotonina e melatonina, regulando o sono. Para
fazer, basta bater no liquidificador: 1 banana madura, a polpa de 1 maracujá, 1
colher de sopa de aveia e 100 ml de leite vegetal (como leite de aveia ou de
coco). Pode ser consumido à noite, cerca de 1 hora antes de dormir. Essas
receitas não substituem o tratamento médico, mas são ótimos aliados naturais
para reduzir a tensão do dia a dia.
Maracujá e sono: como ele atua e qual a melhor
forma de consumir antes de dormir
O sono é um
dos pilares da saúde mental, e quem sofre com ansiedade sabe o quanto é difícil
adormecer com a mente acelerada. O maracujá, principalmente em extrato ou chá,
ajuda a induzir o sono sem causar sonolência durante o dia seguinte. Isso
acontece porque ele favorece o aumento de GABA no cérebro, reduzindo a
atividade cerebral excessiva — um dos principais fatores que dificultam o
adormecer. Para quem busca um ritual noturno calmante, recomenda-se preparar um
chá de folhas secas de Passiflora incarnata cerca de 40 minutos antes de
deitar. Outra alternativa é usar suplementos com 250 a 500 mg da planta,
seguindo sempre a dosagem indicada na embalagem ou por um profissional. É
interessante também associar esse consumo a práticas de higiene do sono, como
evitar telas antes de dormir, diminuir a luz do ambiente, e até usar
aromaterapia com lavanda ou ylang-ylang. O maracujá não é um “remédio para
dormir” no sentido farmacológico, mas sim um regulador natural do ritmo
circadiano — tornando o sono mais fácil e restaurador, principalmente quando
combinado com bons hábitos noturnos.
O uso do maracujá na saúde pública: fitoterapia e o
SUS
Muita
gente não sabe, mas o maracujá é uma das plantas medicinais reconhecidas
oficialmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2009, o Ministério da
Saúde vem ampliando o acesso à fitoterapia por meio da Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). Entre as plantas medicinais
disponíveis nas farmácias vivas e serviços públicos, a Passiflora incarnata
é frequentemente recomendada para quadros leves de ansiedade, estresse e
distúrbios do sono. Em algumas regiões do Brasil, o chá das folhas é
distribuído gratuitamente nas unidades de saúde e o extrato seco é manipulado
por farmácias públicas em parceria com universidades. O objetivo é reduzir o
consumo excessivo de ansiolíticos sintéticos, que geram dependência e efeitos
colaterais, oferecendo alternativas seguras e baseadas em evidências. Esse
movimento também fortalece o conhecimento tradicional, valoriza a biodiversidade
brasileira e traz mais autonomia para os pacientes no cuidado com a saúde
mental. É importante reforçar que o uso pelo SUS é sempre acompanhado por
profissionais capacitados, o que garante um uso mais responsável e eficaz.
Maracujá para crianças: é seguro o uso em casos de
agitação e ansiedade infantil?
O uso do maracujá em crianças requer mais atenção, mas sim, ele pode ser seguro e eficaz quando utilizado com orientação adequada. Crianças hiperativas, agitadas ou com dificuldades para dormir podem se beneficiar de pequenas doses de chá feito com folhas de Passiflora incarnata ou mesmo do suco natural, desde que sem açúcar. A recomendação é iniciar com doses bem pequenas — por exemplo, 50 ml de chá diluído — e observar os efeitos. Em hipótese alguma se deve usar cápsulas ou extratos concentrados sem prescrição pediátrica. O uso mais comum ocorre em chás suaves, combinados com camomila, principalmente em momentos de maior tensão, como a volta às aulas ou mudanças na rotina. É sempre fundamental consultar um pediatra ou fitoterapeuta antes de introduzir qualquer planta medicinal na rotina da criança. O uso incorreto pode provocar sonolência excessiva, queda da pressão e até interações com outros tratamentos. Quando bem orientado, o maracujá se mostra um recurso leve, natural e gentil no cuidado com o bem-estar das crianças.
Maracujá roxo x maracujá amarelo: qual tem mais
poder calmante?
Embora visualmente diferentes, o maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) e o roxo (Passiflora edulis f. edulis) pertencem à mesma espécie, porém apresentam variações nos compostos químicos que afetam diretamente suas propriedades terapêuticas. O maracujá amarelo, muito comum no Brasil, é o mais utilizado pela indústria farmacêutica, especialmente suas folhas, devido à alta concentração de flavonoides como a vitexina e a isovitexina, associadas ao efeito ansiolítico. Já o maracujá roxo, mais comum na América do Sul andina e nos EUA, tem maior concentração de antioxidantes como antocianinas na casca e polpa, sendo ótimo para suporte cardiovascular, mas com efeito calmante levemente inferior ao amarelo. Na prática, ambos oferecem benefícios, mas quando o objetivo é o efeito sedativo leve e controle da ansiedade, o maracujá amarelo se mostra mais eficiente. Importante: os efeitos não estão na fruta em si, mas principalmente nas folhas, que são utilizadas para extrair os compostos fitoterápicos. Portanto, a cor do suco ou da polpa tem pouco a ver com o resultado calmante.
Como plantar maracujá medicinal em casa e ter
folhas para chá o ano inteiro
Plantar
maracujá em casa é uma forma simples e econômica de ter um “remédio natural”
sempre à mão. A variedade recomendada para uso medicinal é a Passiflora
incarnata, mas como essa espécie não é comum em hortas brasileiras, é
possível cultivar o tradicional maracujá amarelo (P. edulis) e usar suas
folhas com segurança. Para isso, escolha um local com muito sol (mínimo
4 horas diretas por dia), solo drenado e estrutura para trepadeira, como grades
ou pergolados. Plante a muda ou sementes diretamente no solo e mantenha a
irrigação regular nos primeiros 30 dias. As folhas podem ser colhidas após 3
a 4 meses, quando estiverem bem verdes e firmes. Para conservar, seque à
sombra e guarde em vidro bem fechado. Uma planta bem cuidada pode produzir
folhas por até 2 anos, além de frutas na estação. Ao plantar em casa, você
ainda tem a vantagem de controlar agrotóxicos e garantir o uso mais puro
possível. Além disso, o cultivo também tem um efeito terapêutico: cuidar da
planta já é, por si só, uma forma de reduzir o estresse e se reconectar com a
natureza.
O
maracujá é um dos ingredientes mais citados em ditados populares, especialmente
no Brasil: “toma um maracujá que isso passa”, “isso aí é falta de suco de
maracujá”, e muitos outros. Mas até que ponto essas falas têm fundamento?
Verdade: as folhas de maracujá realmente têm propriedades calmantes,
reconhecidas por estudos científicos e por órgãos como a Anvisa. Mito: o suco
da fruta em si não tem efeito ansiolítico direto. A polpa possui vitaminas
e minerais, como o magnésio, que contribuem para o relaxamento muscular, mas os
compostos sedativos estão majoritariamente nas folhas. Outro mito comum é achar
que “quanto mais maracujá, mais calmo você fica”. Isso é perigoso: o consumo
excessivo, especialmente em extratos concentrados, pode causar sonolência,
queda de pressão e interação com medicamentos. Portanto, como em tudo na
fitoterapia, o segredo está na dose e no uso consciente. A sabedoria
popular acertou na observação dos efeitos, mas hoje a ciência ajuda a refinar
esse conhecimento, separando o que é eficaz do que é apenas lenda urbana.
Combinar
o consumo de maracujá com aromaterapia é uma forma natural de potencializar os
efeitos calmantes. Os óleos essenciais, quando inalados, atuam no
sistema límbico — a região do cérebro ligada às emoções — e podem ser usados
junto a chás ou suplementos de maracujá para promover relaxamento mais
completo. Entre os mais recomendados estão: lavanda (Lavandula angustifolia),
que reduz o cortisol; bergamota, que atua no humor; e ylang-ylang,
que regula o ritmo cardíaco. Um ritual eficaz para noites difíceis é tomar um
chá de maracujá com folhas secas e, ao mesmo tempo, inalar o aroma de lavanda
por meio de difusor ou algumas gotas no travesseiro. Outro uso interessante é o
banho quente com óleos essenciais, combinado ao suco calmante de
maracujá — unindo estímulo sensorial e ingestão terapêutica. A sinergia entre
plantas medicinais e aromas naturais amplia o alcance emocional do tratamento,
promovendo bem-estar integral e profundo. Mas sempre opte por óleos 100% puros,
e não essências sintéticas.
Mais do
que um calmante, o maracujá é um aliado poderoso na alimentação funcional,
conceito que une nutrição com impacto direto na saúde mental e emocional. A
fruta é rica em vitamina C, magnésio, fósforo e fibras, elementos essenciais
para o equilíbrio do sistema nervoso. O magnésio, por exemplo, atua na
transmissão de impulsos nervosos e ajuda a controlar a liberação de adrenalina.
Já a vitamina C tem efeito antioxidante, protegendo o cérebro contra o estresse
oxidativo. As fibras da polpa também ajudam na saúde intestinal, e como já se
sabe, intestino e cérebro estão intimamente ligados — a chamada
"segunda mente". Por isso, incluir o maracujá regularmente na dieta,
mesmo que apenas em sucos ou saladas de frutas, já representa um reforço
nutricional natural contra os efeitos do estresse e da ansiedade. Quando o
alimento é usado de forma funcional, ele deixa de ser apenas parte da refeição
e passa a ser ferramenta ativa no cuidado com a mente, o humor e a disposição.
Fontes confiáveis e científicas utilizadas:
- Ministério da Saúde –
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos:
https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/sctie/daf/pnpic - Anvisa – Monografia da Passiflora
incarnata
https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/medicamentos/fitoterapicos - NIH – U.S. National Library of Medicine –
PubMed (Estudos sobre Passiflora):
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/ - ResearchGate – Estudos sobre
flavonoides do maracujá e efeito ansiolítico:
https://www.researchgate.net/publication/320543996 - Fiocruz – Plantas medicinais
no SUS:
https://portal.fiocruz.br/noticia/plantas-medicinais-sus-amplia-acesso-fitoterapicos